Avaliação dos primeiros jogos da 2ª Fase

As 2 primeiras derrotas em jogos oficiais, nesta época, tiveram expressões exageradas para as nossas expectativas.

Curiosamente o enorme desiquilibrio revelado no jogo com o Benfica foi menos doloroso porque defrontámos uma equipa fortíssima, quer a nível físico quer a nível de talento e maturidade, que aproveita todos os erros do adversário com uma eficácia notável. Estão num patamar diferente do nosso e o que podemos prometer é que lhes tentaremos oferecer uma maior oposição no jogo da 2ª volta.

O jogo de 6ª feira com o Moscavide deve ser avaliado de forma diferente. Comecemos por referir a justiça do resultado e por reconhecer o valor que o ACM tem. Mas nós também temos qualidades e não exibimos nem 50% do nosso valor. As razões para o "apagão" que tivemos na 1ª parte estão identificadas e trabalharemos afincadamente para não o repetir.

É mais fácil comentar resultados positivos da nossa equipa, mas o desporto (e a vida) é um palco de sucessos e contrariedades... sendo que estas devem servir como trampolim para o nosso progresso. Vamos aprender com os erros!

2ª Jornada da série A2

SIMECQ - 9 / Benfica - 106

Parciais:
3-30 ; 0-28 ; 2-26 ; 4-22

1ª Jornada da série A2

A.C.Moscavide - 62 / SIMECQ - 31

Parciais:
24-5 ; 9-2 ; 13-14 ; 16-10

Estreia da Equipa-B

Benfica - 97 / SIMECQ - 33

O resultado é sempre importante num jogo mas, neste caso, o que devemos realçar é a estreia da nossa segunda equipa de Sub-16 (Cadetes) masculinos no Distrital da ABL. Pela assiduidade e empenho nos treinos, estes jovens merecem jogar. Têm agora oportunidade de mostrar o seu valor.

Parciais:
24-12 ; 28-7 ; 24-11 ; 11-3

Fase 2 - Calendário de Jogos

ABL - XXII Camp. Distrital de Sub-16 Masc

De 28-Nov-2009 até 7-Fev-2010, 14 jogos na Série A2:



De 29-Fev-2009 até 21-Fev-2010, 10 jogos na Série D2:

SIMECQ (90) - Basquet de Queluz (14) / Crónica

Ao olhar para o resultado deste jogo pode-se pensar que tudo foram facilidades, no entanto é importante salientar que o jogo só se tornou fácil devido à atitude com que os nossos jogadores entraram em campo, tentando cumprir ao máximo aquilo que lhes tinha sido pedido no balneário (tanto antes do jogo, como ao intervalo), respeitando ao máximo o adversário e colocando em cada movimento o empenho e ambição que são pedidos a esta equipa.

Os parciais do jogo ajudam a explicar o que se passou dentro de campo (17-4;21-8;24-0;28-2), com uma entrada prudente no jogo, mas passando rapidamente a impor o nosso jogo através de uma defesa "agressiva" originando bons contra-ataques e de um ataque organizado que nos foi dando alguns lançamentos fáceis de concretizar.

Se na primeira parte a nossa defesa estava bem (só 12 pontos sofridos), o ataque ainda podia melhorar um pouco, e foi isso que se viu na segunda parte, um ataque muito bom em grande parte devido à entrega defensiva (que resultou em só 2 pontos sofridos) que os jogadores demonstraram permitindo muitos ataques rápidos e lançamentos rápidos.

Esta foi uma boa forma de acabar esta primeira fase de grupos, o que motiva ainda mais todos os elementos da equipa (jogadores/treinadores/pais) a enfrentar a próxima fase onde iremos encontrar adversários com mais argumentos.

SIMECQ (76) - Odivelas Basket (43) / Crónica

Começámos por mostrar que a lição do jogo anterior tinha sido aprendida, com um início seguro e com uma progressão de qualidade durante toda a 1ª parte; nesta fase a equipa terá provavelmente praticado o melhor basquetebol desta época, até ao momento, conseguindo chegar ao intervalo a ganhar por 55-21.

Após o intervalo não conseguimos manter o mesmo nível, quer pela melhoria de desempenho do adversário, quer pelo "regresso" de alguns dos defeitos que ainda não ultrapassámos totalmente. Fizemos uma 2ª parte sem brilho (perdemos por 1 esta parte), que permitiu o resultado final de 76-43.

Do ponto de vista global foi um exibição positiva - parabéns à equipa - mas relembramos que todos os adversários têm valor e que temos que ter ambição para manter a concentração do princípio ao fim de qualquer jogo.

Terminamos com votos de melhoras e rápido regresso para os jogadores que, por doença, não deram o seu contributo neste jogo.

Assiduidade e Pontualidade - até Outubro de 2009

Na assiduidade e na pontualidade temos tido um Grupo forte, com raros episódios rapidamente corrigidos, pelo que teoricamente este não seria um tema a abordar neste Blog. Temos 76% de Assiduidade (83%, se incluirmos os atrazos) nos 2 primeiros meses, sempre a melhorar. Mas há sempre margem para progredir, convem relembrar os "bons valores" e queremos deixar um desafio aos nossos jogadores, acompanhado dum passatempo.

Existem muitos factores que aceleram ou travam o progresso dos jogadores. Entre eles há dois que costumam ser menosprezados mas que são de extrema importância por servirem de base aos restantes, a assiduidade e a pontualidade:

• Faltar a um treino é normalmente uma "derrapagem" e por vezes corresponde até a um retrocesso no processo evolutivo do jogador (bem basta quando tal se deve a doença ou lesão). Mas prejudica também o Grupo porque este é um desporto colectivo e a ausência de um elemento cria sempre dificuldades... e então sem pré-aviso é mesmo prejudicial
  
• Os atrazos começam por ser uma falta de respeito pelos outros. Significam igualmente um desperdício das escassas oportunidades que temos para treinar - atitude que revela, no mínimo, pouca inteligência. Quando não se consegue cumprir uma regra tão elementar como chegar a horas (ou mais cedo, obviamente), que outra regra se conseguirá cumprir?

Qual o desafio? Até ao final de 2009 melhorar os indicadores individuais do quadro.

Qual o passatempo? Que cada um se reveja no lugar em que efectivamente está. Num dos treinos da próxima semana saberão "quem é quem".

Nota final: Todos sabemos, treinadores, jogadores e pais, que a actividade desportiva não é concorrente com as tarefas escolares; a nossa experiência nesta modalidade está recheada de bons jogadores que são bons alunos, óptimos até, a quem ainda "sobra tempo" para outras actividades e também conhecemos maus alunos que nada melhoraram por terem deixado de treinar e jogar.

Gerir bem o nosso tempo deve ser aprendido cedo: estudar e praticar desporto ensina-nos a fazê-lo!

Um jogo, uma vitória e uma LIÇÃO

Este jogo foi adiado uma semana para que pudéssemos ter árbitros. Para isso, aceitámos jogar às 9:15 em Vila Franca (o que implicou saírmos à 7:30 da Cruz Quebrada). Ficámos muito satisfeitos ao termos conhecimento, no site da FPB, que para este jogo teríamos árbitros. Mas infelizmente os árbitros nomeados não apareceram e foram substituídos por apenas 1 elemento! Claro que é melhor um que nenhum... mas ficámos desiludidos. Alterámos as nossas rotinas para ficarmos apenas "meio-satisfeitos"! Esta informação não constitui nenhuma crítica ao desempenho do árbitro que, sózinho, fez um trabalho positivo com a colaboração de todos os jogadores.

Quanto ao jogo: um bom começo "subiu à cabeça" dos jogadores que se esqueceram que estavam a defrontar alguns jogadores que no ano passado foram campeões distritais de Sub-14. Os nossos erros foram sendo aproveitados pela valorosa equipa do Vilafranquense para chegarmos ao intervalo a ganhar apenas por 1 ponto, com parciais de 16-14 e 7-8! com o nosso pior desempenho desta época: 23-22 não resultava de bom trabalho defensivo mas de mau desempenho ofensivo.

Claro que o adversário não tinha culpa dos nossos erros, tem também valor, foi ganhando confiança e quando pensávamos que que tínhamos "batido no fundo", ainda conseguimos ficar a perder por 8 pontos a meio do 3º período. Felizmente somos um grupo grande e unido o que nos permitiu encontrar a mudança de atitude para uma recuperação que nos permitiu chegar ao fim deste período a perder apenas por 1 ponto (parcial de 13-15).

O 4º período foi a demonstração de que necessitávamos apanhar um susto deste tipo para aprendermos que no basquetebol e na vida nunca devemos menosprezar ninguém! Um parcial de 25-9 colocou o resultado final em 61-46.

Não podemos esquecer o longo período em que jogámos abaixo do que valemos - é motivo para trabalharmos mais e melhor. Mas devemos realçar que nos melhores momentos (início do jogo, final do 3º período e todo o 4º período), foram utilizados TODOS os 12 jogadores. UMA LIÇÃO PARA A VITÓRIA DO COLECTIVO!

ABL, Formação de Treinadores - 1ª Acção Complementar

No dia 31-Out decorreu no nosso pavilhão uma Acção de Formação destinada a Treinadores Estagiários e a Formandos de Cursos de nível I, integrado no Plano de Formação de Treinadores da ABL, que contou com a colaboração de jogadores da nossa equipa no módulo "O ataque DDM" (ou AASAA).

Gostaríamos de agradecer a oportunidade de participar nesta sessão, porque todos sabemos que "o saber não ocupa lugar" e de elogiar a seriedade com que os jogadores (Sub-16) interpretaram os seus papéis, apesar de não estarem habituados a este modelo de ataque. Obrigado, Mário Silva.

Gostaríamos ainda de desejar que todos os que assitiram a esta sessão possam ter assimilado devidamente os conceitos que se pretendiam transmitir. E que tenham percebido que não existem sistemas perfeitos e que mesmo o melhor sistema depende imenso dos fundamentos ao dispor dos seus actores. A velha história de que "não há omoletes sem ovos"...